sexta-feira, 27 de julho de 2012

Mas isso sempre acontece....

Caminhei por linhas e trilhas indefinidas.
Subjulguei o carater das melancolias de um desamor, sendo que foi nele que aprendi a constuir
meu castelo, formando um muro alto de papel rasgado de poesias guardadas nas gavetas do roupeiro,
embaixo das cuecas que um dia voce usou.
Bebi o alcool mais forte da festa imaginando que em algum instante ou por algum instante voce entraria pela porta e me levaria embora. Para sua cama.
Saí bebado de lugares e caminhei, tentei perder ou me perder pelas ruas a encontrar um corpo que me aquecesse em seu lugar.
Fui nos lugares que voce costuma ir, porem nada encontrei, nao senti teu perfume, apenas as lembranças de uma noite que guardo calada no peito ao lado da lagrima que nunca deixei cair, embora tenha chorado inumeras vezes, por noites a fora, por manhas adormecidas, por livros contados para a parede que guarda minha ultima lembrança do seu corpo: uma foto 3x4.
Caminhei por trilhas, linhas desfeitas pelo vento que levou com suas folhas de outono e trazendo o  gelado inverno. E eu continuo a cantarolar a cançao que escolhi sozinho numa noite de vinho, alcoolizado de solidao e solitario por precaução: uma vontade de que voce aparecesse e fizesse amor com meu corpo e eu com sua alma..... Lenta morte de um amor já enterrado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário