E nos passos largos de minha vida percorri caminhos poucos desbravados, encontrei homens e mulheres apaixonantes, uni meu corpo a tantos corpos solitários que assim como eu procurava em alguma boca o sabor daquele tal amor vivido por poucos porém, falado por muitos. Eu também queria sentir.
E nos caminhos passados deixei saudades, magoas e sorrisos, permiti me apaixonar por homens poucos amáveis, fui infiel a mim mesmo para ter um pouco mais do carinho daquele que mentia ao meu ouvido, mas fiquei ali, poderia ser o medo do inicio, ou o terror de um final infeliz, que lagrimas transformaram em cenas de filme rabiscado no velho vídeo cassete de tanto ser rebobinado.
Percorri inúmeras histórias incomuns, nenhuma foi a minha, nenhuma. Eram contadas por mim como escritor mas outros amores a viviam, outras pessoas a tinham e eu, eu apenas contava os largos passos de minha vida como figurante dessa imensa tela que se chama Mundo.
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